21 de setembro de 2015
O Instituto de Políticas Públicas em Direitos Humanos do MERCOSUL (IPPDH) inicia hoje, através de sua Escola Internacional de Políticas Públicas em Direitos Humanos (EIPPDH) e o Escritório Regional da OIM para a América do Sul, uma nova edição do curso virtual “Direitos Humanos e Política Migratória”.
Esse espaço de formação da EIPPDH destina-se a funcionários(as) consulares dos países sul-americanos e tem por objetivo oferecer ferramentas de formação no campo dos direitos humanos e das políticas migratórias.
Com o curso procura-se consolidar tanto a perspectiva de direitos humanos no desempenho das funções consulares, quanto facilitar a discussão e reflexão sobre a incorporação deste enfoque em todas as intervenções no marco dos processos migratórios da região.
Consideramos que é também um espaço vital para construir estratégias regionais de cooperação na matéria, para o aprimoramento das políticas migratórias nacionais e para os esforços regionais desenvolvidos até hoje para a proteção da população migrante.
O curso será oferecido no Campus Virtual do IPPDH e terá uma duração de nove semanas. Este espaço de aprendizagem é coordenado por especialistas em assuntos migratórios, e até o momento se inscreveram mais de 25 funcionários consulares de toda a região.
A OIM e o IPPDH trabalharam de forma conjunta na definição do programa, seleção da bibliografia e estrutura do curso, propiciando a incorporação da perspectiva de direitos humanos na prática cotidiana dos funcionários, gerando não apenas uma melhor atenção aos cidadãos e cidadãs do país de origem, como também um impacto positivo na vinculação com as políticas migratórias nacionais.
O curso virtual é realizado no marco dos projetos IPPDH – Brasil “Coordenação de Políticas de Direitos Humanos no MERCOSUL” – “Cooperação Humanitária Internacional para migrantes, apátridas, refugiados e vitimas de tráfico de pessoas no MERCOSUL” e do Projeto OIM “Fortalecimento de capacidades para a promoção e defesa dos direitos humanos da população migrante em situação de vulnerabilidade na América do Sul (PRODEHSA)”