26 de janeiro de 2017
O IPPDH apresenta seu relatório de gestão de 2016. O ano reflete a trajetória de seu plano estratégico bianual, construído de forma participativa com os Estados Partes e as organizações sociais.
Em 2016, alcançamos vários objetivos, como também reconhecemos obstáculos e refletimos sobre metas e desafios a serem considerados no próximo planejamento. Ações e atividades de anos anteriores, e também novos projetos, foram aprofundadas. O contexto sociopolítico de 2016 requereu, por parte da equipe do IPPDH, grandes esforços para o cumprimento das atividades e objetivos propostos.
No período, as cooperações bilaterais com os Estados foram fortalecidas, por meio de convênios com o Uruguai, a Venezuela, o Paraguai e a Argentina. Foi dada, ainda, continuidade às alianças estratégicas com a Organização Internacional para as Migrações (OIM) e o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR).
Em relação aos instrumentos regionais, é importante sinalizar a construção de indicadores de direitos humanos do MERCOSUL, de forma a medir a existência e a implementação de políticas regionais de direitos humanos, os avanços e também os desafios relacionados à institucionalidade do bloco de países. Também conseguimos aprovar a proposta metodológica e o posterior desenvolvimento das Diretrizes para uma Política de Educação e Cultura em Direitos Humanos no MERCOSUL.
A Escola Internacional de Políticas Públicas em Direitos Humanos do IPPDH é outro fato importante, ao oferecer diferentes programas de capacitação e a primeira edição do Curso Internacional de Políticas Públicas em Direitos Humanos, que teve 1.185 inscrições de 25 países da América, da Europa e da África e 62 participantes.
Cabe destacar, por fim, que o IPPDH abriu suas portas ao público em geral, que pode conhecer a mostra permanente “Cidadania Sul-Americana” e também as pesquisas aplicadas sobre diferentes temas de direitos humanos, como às relacionadas aos idosos e aos migrantes da região.