A abertura deste espaço no marco de uma aliança pensada inicialmente dentro de parâmetros econômicos e comerciais - que acaba de cumprir 25 anos - respondeu à matriz que todos os Estados que a assinaram compartilham: um passado de violações massivas e sistemáticas dos direitos humanos que, ao mesmo tempo, determina um presente e futuro coletivo de rejeição a todas as formas de autoritarismo, opressão, terrorismo e negação de direitos. Este mal histórico, ainda que atual, contém uma predisposição e consciência regional com respeito a um piso mínimo de direitos fundamentais, tanto através da participação social como na construção de instituições públicas orientadas a esta ação. Somos parte de uma região com um passado comum e um horizonte de luta que nos iguala e identifica.