O IPPDH participou do lançamento da Campanha Nacional Contra a Tortura

22 de abril de 2013

O 20 de março de 2013, o secretário executivo do IPPDH, Victor Abramovich, participou do lançamento da Campanha Nacional Contra a Tortura. Esta iniciativa procura a fortalecer os mecanismos institucionais para a prevenção da tortura e sensibilizar a sociedade sobre esta prática.O 20 de março de 2013, o secretário executivo do IPPDH, Victor Abramovich, participou do lançamento da Campanha Nacional Contra a Tortura. Esta iniciativa procura a fortalecer os mecanismos institucionais para a prevenção da tortura e sensibilizar a sociedade sobre esta prática.

O 20 de março de 2013, o secretário executivo do IPPDH, Victor Abramovich, participou do lançamento da Campanha Nacional Contra a Tortura. Esta iniciativa procura a fortalecer os mecanismos institucionais para a prevenção da tortura e sensibilizar a sociedade sobre esta prática.

O evento teve lugar no Espaço Memória e Direitos Humanos que funciona na ex ESMA. Foi organizado pela Defensoria Pública e incluiu 19 palestrantes de diferentes instituições dos três poderes do Estado e representantes de organizações internacionais, universidades e organizações não-governamentais.

Em sua apresentação, Abramovich expressou o compromisso institucional do IPPDH a esta iniciativa, e destacou sua importância num contexto regional onde tenham havido avanços significativos no acesso a direitos de inclusão social e subsitem padrões generalizados de violência institucional. Ele também salientou que esta questão está entre os temas prioritários do IPPDH, e disse que está se desenvolvendo, juntamente com o Escritório Regional para a América do Sul do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos, um projecto sobre “Política de Prevenção e Punição da Tortura no MERCOSUL”.

Por sua parte, o secretário de Direitos Humanos da Nação, Martin Fresneda disse que para finalizar com a tortura “é imperativo que as autoridades nacionais, provinciais e municipais se aproximem as forças de segurança para parar a olhar para nós de lado e voltar a olhar-nos na cara.”

Entre outros representantes de organizações sociais, Estela de Carlotto, presidente das Avós da Plaza de Mayo, disse ter um sentimento ambivalente, “porque a tortura ainda existe em nosso país. Ainda há muito a ser feito. ”

Enquanto isso, a procuradora Gils Carbo lembrou a criação de uma nova procuradoria de violência institucional, e assinalou que “os promotores têm vindo a demonstrar nosso firme compromisso para erradicar a tortura em nosso país”.

Para fechar a ceremônia, a defensora Geral Stella Maris Martínez assinalou que “não há na sociedade uma rejeição visceral à tortura. A Justiça e toda a sociedade civil deve considerar a injeção de violência que implica abalizar a tortura. Devemos ter a coragem de dizer: ‘A tortura é um crime, e eu sou contra””.

Esta campanha nacional será executada durante todo o ano. Entre as atividades programadas terá diversas ações de divulgação e vários treinamento. Para mais informação sobre este ato e outras atividades que se desenvolvem no marco da Campanha, pode se aceder à página de Facebook da Campanha. Para o 6 e 7 de junho, ja foi confirmado o Congresso Internacional sobre a Prevenção e Erradicação da Tortura.

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Projeto financiado com recursos do Fundo para a Convergência Estrutural do MERCOSUL
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