Mostra Cidadania Sul-Americana revela MERCOSUL como um lugar para viver

17 de agosto de 2016

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A mostra “Ciudadania Sul-americana” está aberta ao público, é de acesso livre e gratuito. As visitas podem ser feitas de segunda a sexta-feira, das 10h às 18h, na sede do IPPDH MERCOSUL, localizado no Espaço Memória e Direitos Humanos. O endereço é Av. do Libertador, 8151, Cidade de Buenos Aires,  Argentina.

A mostra Cidadania Sul-Americana, inaugurada em 12 de agosto, no Instituto de Políticas Públicas em Direitos Humanos (IPPDH) do MERCOSUL, enfatiza o desafio do instituto em ter sua sede no Espaço Memória e Direitos Humanos em Buenos Aires. Segundo o secretário-executivo do instituto, Paulo Abrão, “a exposição aposta na visibilidade do MERCOSUL a partir da arte, a partir da diversidade cultural de nossos povos. Dessa forma, cumprimos a promessa de honrar a memória histórica, a memória daqueles que hoje já não estão mais conosco e não estão mais aqui justamente porque passaram por estes prédios”. 

Percorrer a exposição revela o fato de hoje sermos parte de uma cidadania sul-americana em um território de paz, de democracia e de justiça, com uma identidade fortalecida na solidariedade e na igualdade de direitos.

A diretora de Comunicação e Cultura do IPPDH, Corina Leguizamón, explicou que a mostra exibe a construção da cidadania por meio de alguns testemunhos de pessoas que vivem na região. “Eles nos contam como é viver no MERCOSUL”. Ela disse, ainda, que as fotos vencedoras do concurso da Secretaria do MERCOSUL nos convidam a refletir sobre a cultura e a pluralidade, sobre a identidade e a não discriminação. “Essas imagens nos desafiam a nos enxergamos por meio de nossos povos”.

A coordenadora-executiva do Memória Aberta, Valeria Barbuto, agradeceu à equipe de profissionais responsáveis pela exposição, e disse que “foi um desafio contar, além de acordos e tratados, como o MERCOSUL é um lugar para se viver. Foi desafiador mostrar como as pessoas se movem na região fazendo valer seus direitos, porque o MERCOSUL se move para o sul do continente e tem uma identidade própria.” Esta identidade – ou identidades – pode ser vista por meio de uma linha comum a todos os países da região, revelada aos olhos do espectador pelas tramas dos tecidos, marcadas na exposição com as cores das suas bandeiras.

Representativo – Barbuto ressaltou, ainda, que o IPPDH é a única área latino-americana no Espaço para a Memória e que a exposição é um convite à participação cidadã, porque “a perspectiva de direitos chega a partir do compromisso dos Estados com as políticas públicas, mas também em diálogo com a sociedade civil e a cidadania”.

A mostra é resultado do esforço de uma equipe interdisciplinar de técnicos e profissionais. Foi coordenada por Valeria Barbuto (Memória Aberta) e Corina Leguizamón (IPPDH), com curadoria de Alejandra Naftal e Hernán Bisman. Pablo Doudchitzky e Adrián Stoppelman trabalharam na curadoria de conteúdo e Pablo Engelman, na edição. Gonzalo Conte responde pelo planejamento e direção de montagem. O desenho gráfico foi de Diego Pinilla Amaya e Juan Sabarrayrouse e a pesquisa de conteúdo, de Jonathan Soria. Os assistentes técnicos foram Amanda Huerta-Morán e Rodrigo Farhat (IPPDH).

A exposição “Cidadania Sul-Americana” está aberta à visitação pública de segunda a sexta-feira, das 10h30 às 17h. Outras informações poderão ser obtidas pelo telefone (5411) 52171288.

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Projeto financiado com recursos do Fundo para a Convergência Estrutural do MERCOSUL
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